Phonomaton

Jacques Attali disse que a música é uma «linguagem sem sentido», «ruído que só ganha forma graças a um código». Quando se trata, no caso das músicas ditas de vanguarda, de criar o novo, mais essa condição se acentua. «Inventar algo é sempre inventar um acidente», salienta, muito a propósito, Paul Virilio. Daí que as músicas da passagem do século XX para o XXI se tenham aberto plenamente à influência do Caos e, especialmente, a uma das suas formas, a turbulência. Está em todo o lado, indo da nuvem de fumo de um cigarro à trovoada que surge no horizonte. Phonomaton é um livro sobre o Caos da música.

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