Mais-do-que-humanos: “Sprouts In-Between”
Há títulos que dizem tudo na sua só aparente ambiguidade: “Sprouts In-Between”. Tendo em conta o que vi e ouvi a 8 de Maio (e nos ensaios do dia anterior) […]
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Nasci numa ilha, a Ilha de Moçambique, que eu por graça defino como estando rodeada de tubarões por todo o lado. Um bocado como acontece nas nossas vidas: há sempre tubarões e
outros predadores (e também remoras, e sanguessugas) à volta. Talvez porque nasci numa ilha, estes poemas têm como cenário praias, dunas e falésias, locais em que os elementos marítimos e terrestres se confundem e em que se interrogam as margens do humano com a natureza. É uma busca do mínimo, do elementar, e sua ampliação para algo com bem maiores complexidades do que a simples aparência.
A foto é de Rodrigo Amado, esse mesmo, o saxofonista.
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Em 2005 fui bater à porta da minha editora de então, a Hugin, para entregar um novo livro, “Senso-Sentido”, este em parceria com Carlos “Zíngaro”. Ninguém abriu: a Hugin tinha fechado e os seus responsáveis nada me disseram. Tentei outras editoras, mas obtive de todas a mesma resposta: não. O livro era quadrado, ficava caro por causa do corte de papel, e acabou na gaveta. Ou melhor, num CD-R guardado numa caixa em casa do meu irmão Carlos, que se encarregara da paginação. Pois acontece que ele encontrou agora esse backup. Fica aqui disponibilizado em PDF um capítulo de tal empreitada. E virá depois um outro, se gostarem.
Carlos “Zíngaro”: imagem
Rui Eduardo Paes: texto
Carlos Paes: design e paginação
Nascido na Ilha de Moçambique em 1961, Rui Eduardo Paes é uma referência no jornalismo cultural português. Com 40 anos de carreira, destacou-se na música, dança e arte intermedia. Autor de 11 livros, foi editor da revista jazz.pt e curador do ciclo Jazz no Parque. Reconhecido como um dos melhores jornalistas pelo professor Mário Mesquita, sua abordagem eclética o torna um crítico musical único em Portugal.